ou…”2 simples métodos de inovação pra você aplicar já!

Inovação em qualquer e a todo tempo! Muito mais que um lapso casual de devaneios, uma forma de agir e pensar…

Inovação, conceito bastante difundido recentemente e que toma conta da agenda pública, em especial das universidades e do mundo corporativo, é geralmente associada às startup’s ou à muitos milhões de dólares, e por vezes equivocadamente ligada exclusivamente a TI.

Esta nova forma de pensar e propor soluções novas para problemas novos ou antigos, de forma simples ou complexa, com maior ou menor abrangência, tem ganhado um “Q” de glamour, colocando sobre os ombros de quem se propõem a inovar – e porque não dizer empreender – a responsabilidade de receber aportes milionários, de aparecer em capas de revistas ou mesmo assumir um cargo de destaque na organização em que trabalha.

Acredito que grandes e reconhecidas inovações são frutos de um árduo processo de conexão de conhecimentos técnicos, culturais e emocionais, exercitados de forma intensa e que criam situações favoráveis ao desenvolvimento de novas ideias, diferentemente do que o que alguns podem pensar – que são puros lapsos de inteligência.

Design Thinking e Open Innovation

De fato, nunca antes as ferramentas e metodologias focadas em aumentar a criatividade e perseguir a inovação estiveram com tamanha relevância no mercado e na mente de grandes corporações. Seja pela necessidade constante em atualizar serviços e produtos, seja como forma de contornar a dificuldade da crise econômica. O Open Innovation e o Design thinking são exemplos vastamente difundidos (e definitivamente poderosos) disso.

Se o caminho para grandes inovações está em abastecer e estimular as conexões psicoemocionais, transformar as inovações em crescimento dentro da empresa ou conseguir aportes milionários está um pouco mais distante: será preciso colocar ainda muita energia, e convencer pessoas de que sua solução é suficientemente diferente e que entrega algum valor para que paguem por ela ou simplesmente a utilizem.

Entendendo que inovação – de maneira individual – é fruto de suas conexões, de seu repertório cultural, técnico e emocional, como enxergar isso pelo aspecto das organizações?

Em 2003, o professor Henry Chesbrough criou o termo Open Innovation, proposto em seu livro – Open Innovation: The New Imperative for Creating and Profiting from Technology – que apresenta uma nova abordagem para favorecer o ambiente inovador, nas organizações, através da cooperação do ambiente interno e externo, de maneira que os caminhos pudessem ser ampliados não ficando restrito apenas as próprias competências da organização.

Inovação interna

Seja do ponto de vista do indivíduo ou da organização, é certo que a competência e capacidade de inovar deverá ser internalizada, pois não haverá espaço para espasmos ou ilhas de inovação. Para estar à frente do seu mercado, seus pares ou concorrentes, a inovação deverá fazer parte de sua rotina, até mesmo como forma de sobreviver à crise!

Inovar nas situações mais simples, poderá não lhe trazer fama ou milhões, mas irá deixar seu cérebro (ou sua empresa) pronto para isso, e a cada ideia que fracassar, você estará mais próximo da que irá dar certo.

Descongestione seu olhar, abasteça seu repertório e exercite suas conexões!

– Marcelo Scharra,
especialista em gestão de negócios na Inside Business Design.

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